quarta-feira, março 01, 2006

Ando perdido...

Ando como um desalojado, perdido nesta selva urbana, onde a ganância e a sua própria sobrevivência interessa, não se interessando o quanto se pode fazer sofrer as outras pessoas. Mas mesmo assim, vaguei-o pelas ruas, com a esperança de voltar a inalar aquele cheiro de maçã, com qual me derretia e me enfeitiçavas todos os dias. As noites de lua cheia deixaram de ser iguais, pois a beleza do luar já não reflecte mais em nós dois, e as palavras perpetuadas perante ela, jamais serão esquecidas pela lua e por mim claro…
Deambulo por caminhos desconhecidos, onde outrora tinha a tua companhia, caminho canto por canto e mais além e vejo a tua presença no meu olhar, onde os teus lábios de mel e língua de ouro, era somente o meu maior tesouro.
Perco-me em palavras que deixaram de ter significado para ti, com acções feitas no passado, esquecidas pelo teu presente sem preocupação no futuro, que nos sorria.
Cada segundo, cada minuto, as horas e dias que passam, a minha saudade e angustia aumentam na esperança de te ter a meu lado, insistes em percorrer os teus caminhos sem a minha companhia e ajuda, mas eu continuo a querer-te como parceira de antigamente…Será que alguma vez te tive como tal? Eu tenho a esperança que sim…E que o sim volte depressa!

1 comentário:

Gabriel disse...

Gostei muito do que escreveste, principlamente porque me fez sentir o que está a acontecer comigo! Na verdade nunca esqueci o passado. O presente é diferente, tenho outra companhia, mas nunca vai ser como foi antes!
Espero que te encontres e que o aquilo que queres se realize!
abraço
Gabriel Proença
gproenca_art@hotmail.com