sábado, fevereiro 25, 2006

Preciso...




Preciso de volta os teus…

…Sonhos
…Desejos
…Beijos
…Carinhos

Também o teu…

…Amor
…Amizade
…Confiança
…Partilha
…Companhia
…Respeito
…Coração

Para que com liberdade, possamos reconstruir o amor que sempre nos uniu… Para terminar a música que me abriu os olhos (não reflecte o meu gosto pelo cantor), e por quem peço apenas uma oportunidade…

Conta-me histórias
A que eu gostaria de voltar
Tenho saudades de momentos
Que nunca mais vou encontrar
A vida talvez sejam só 3 dias
Eu quero andar sempre devagar
Até a ti chegar

Ninguém é de ninguém
Mesmo quando se ama alguém
Ninguém é de ninguém
Quando a vida nos contém
Ninguém é de ninguém
Quando dorme a meu lado
Ninguém é de ninguém
Quando fico acordado vendo-te dormir

Um raio de sol através de um vidro
Faz-me por vezes hesitar
Na vontade de estar contigo
Pelo dia paira no ar.
Paira no ar
Ninguém é de ninguém
Mesmo quando se ama alguém
Ninguém é de ninguém
Quando a vida nos contém
Ninguém é de ninguém
Quando dorme a meu lado
Ninguém é de ninguém
Quando fico acordado vendo-te dormir

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Escuridão

Que sítio escuro é este onde me encontro, será o túnel que percorremos quando morremos, mas não vejo luz ao fundo, seria um milagre, talvez seja mesmo isso de que estou à espera, mas não, será o corredor da morte, onde esperam que a sentença seja lida, onde a angustia impera, e a esperança é a última a morrer, peço ajuda que não vem, porque os sentimentos sentidos, nada interessa ás outras pessoas, que do lado de fora apenas se interessam por si e no seu próprio bem estar, mas cedo percebo que apenas estou no meu quarto, sitio esse que todas as noites assiste aos meus pesadelos e na qual vou deambulando por situações similares e de tudo sofridas.

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Sentimentos



Amor – Místico – Orgulho – Tristeza – Especial – Fantasia – Alegria
Saudade – Paixão – Refocilar – Tristeza – Desilusão – Ódio – Indiferença – Fantasia – Frustração – Dor – Fidelidade – Amizade – Respeito – Força – Coragem – Conforto – Confiança – Evoluir – Emoção – Loucura - Angústia

Uma mistura de sentimentos, eu sei o que sinto e vocês? e Tu?

Sinto Falta...



Sinto um vazio dentro de mim, sinto falta daquilo que me davas todos os dias e o quanto era feliz com os teus pequenos gestos diários. Única como uma miosótis, num vulcão prestes a entrar em erupção, onde a tua beleza e toda a essência nunca se irá perder. Flor essa que como todas as outras tem espinhos, nos quais eu consegui contorná-los e juntos sermos só um contra todas as adversidades que nos apareciam todos os dias durante todo este tempo.
Quero gritar, explodir, voltar a gritar e voltar a amar novamente, esta última será com certeza a minha única vontade, e tu, a única pessoa que corresponde aos meus sonhos e anseios, disso não tenho duvidas.
Quero-te para mim como dizias ser, quero-te novamente nos meus braços, quero reconstruir o nosso amor, e não deixar tudo num vazio em que nossas almas ficaram, porque um futuro a teu lado sempre foi o meu objectivo… Sinto a tua falta!!

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

James Blunt - Goodbye My Lover


Did I disappoint you or let you down?
Should I be feeling guilty or let the judges frown?
'Cause I saw the end before we'd begun,
Yes I saw you were blinded and I knew I had won.
So I took what's mine by eternal right.
Took your soul out into the night.
It may be over but it won't stop there,
I am here for you if you'd only care.
You touched my heart you touched my soul.
You changed my life and all my goals.
And love is blind and that I knew when,
My heart was blinded by you.
I've kissed your lips and held your head.
Shared your dreams and shared your bed.
I know you well, I know your smell.
I've been addicted to you.

Goodbye my lover.
Goodbye my friend.
You have been the one.
You have been the one for me.

I am a dreamer but when I wake,
You can't break my spirit - it's my dreams you take.
And as you move on, remember me,
Remember us and all we used to be
I've seen you cry, I've seen you smile.
I've watched you sleeping for a while.
I'd be the father of your child.
I'd spend a lifetime with you.
I know your fears and you know mine.
We've had our doubts but now we're fine,
And I love you, I swear that's true.
I cannot live without you.

Goodbye my lover.
Goodbye my friend.
You have been the one.
You have been the one for me.

And I still hold your hand in mine.
In mine when I'm asleep.
And I will bear my soul in time,
When I'm kneeling at your feet.

Goodbye my lover.
Goodbye my friend.
You have been the one.
You have been the one for me.

I'm so hollow, baby, I'm so hollow.
I'm so, I'm so, I'm so hollow.

domingo, fevereiro 19, 2006

Rumo...!



Tento mas não consigo, persisto mas não entendo, luto mas logo de seguida sou derrotado como guerreiro numa luta à partida perdida. Uma força forte dentro de mim me está a derrotar, não sei bem, se de dentro se de fora, estou vagamente confundido, perdido neste mundo, com quem nada me identifico e por apenas um sonho lutei, um sonho que presentemente se torna em pesadelo e que ficará para sempre marcado na minha vida.
Sei que saio derrotado, mas acima de tudo aprendi, o quanto o amor pode ferir uma pessoa, tento perceber, mas não consigo, persisti no Amor que nos unia mas não entendo a tua indiferença e luto mas sou derrotado, pois o único guerreiro, no que podem chamar de Amor…era eu!

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Cântico Negro - José Régio

"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,E nunca vou por ali...

A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe

Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...

Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...

Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou-
Sei que não vou por aí!

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Praceta real - Parte I


Pensava eu que vivia numa praceta única, hoje vejo que a única diferença entre todas elas, são somente as pessoas que vivem nelas e as intrigas que saltam de boca em boca, pois o envolvente é sempre o mesmo. Cresci a pensar que a minha praceta era única, sitio esse onde podia correr, saltar brincar e ninguém ia notar a minha presença, neste momento, sei que o único sitio onde me posso soltar, é na minha praceta virtual.
A minha praceta real, é de toda diferente, em tempos tinha três cafés, cada um com o seu rol de coscuvilheiras, cada um com o seu tema diferente, e cada um com os seus próprios problemas que pareciam desaparecer, pois era mais importante falar dos outros. Lembro-me de em pequenino, até de uma janela para a outra falavam da vida alheia, sem se preocuparem com a sua própria casa, e com aquilo que o marido poderia estar a fazer, sim porque a minha praceta, mais parece as cidades destruídas de Sodoma e Gomorra, podridão total…!
Na minha praceta encontra-se de tudo, desde raparigas que vão para a Holanda com o namorado a servir de chulo, outros que vão para Inglaterra, e dizem viver em casas com portas que se abrem automaticamente, idêntico aos centros comerciais, miúdos com a mania que a ‘Street Life’ lhes dá futuro, aquando em casa, as mães fazem os sacrifícios devidos para darem o mínimo de conforto, e também não esquecendo as pessoas caloteiras, nem aquelas que só servem para ser amantes e muito menos a ganância que envolve este gueto, de se parecer aquilo que na realidade é mentira.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Olho para uma laranja, e vejo o reflexo de uma vida, não que a vida seja, bonita, sumarenta e de cor alegre, mas sim, pelo simples facto de muitas vezes aparentar uma realidade totalmente falsa.
Quando vejo uma laranja, com a sua cor bem viva, de forma bem redondinha e apetitosa, decerto mais cedo ou mais tarde apanharei uma desilusão, sendo esta amarga, sem sumo e por vezes com bolor que vai corrompendo o belo sabor da laranja, e por fim penso para mim, valerá a pena continuar a comer a laranja sem sabor? Valerá a pena comer outra, com a possibilidade de estar igual? Ou deixar de comer laranjas?

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Dia de São Valentim

O Dia de São Valentim, (Valentine’s Day, em inglês) tem a sua origem num acontecimento ocorrido na segunda metade do século III na cidade de Terni, a 75 km de Roma. O Império Romano era governado, na altura, por Claudius II (268 – 270) que estava envolvido em diversas campanhas militares consideradas demasiado sangrentas, o que levou a dificuldades na recruta de novos soldados para as legiões romanas. Tendo o Imperador considerado que a razão destas dificuldades residia no facto dos homens não quererem abandonar as suas namoradas, esposas e amantes, proibiu todos os noivados e casamentos em Roma. Contrariando essa determinação, Valentim, bispo de Terni, continuou a casar jovens apaixonados. Quando o Imperador tomou conhecimento da celebração dessas cerimónias, ordenou a decapitação do bispo Valentim, facto que ocorreu a 14 de Fevereiro de 270.
Em 498, o Papa Gelasius santificou-o, passando o dia da sua morte a estar conotado com os apaixonados.
As festividades em honra deste santo foram, pouco a pouco, substituindo as Lupercais, festa pagã da fertilidade que se realizava em meados de Fevereiro.
Durante a Idade Média, Valentim foi um dos santos mais populares na Inglaterra e na França.
Vários países adoptaram este dia como feriado. É o caso da Inglaterra desde o século VII e dos Estados Unidos desde 1700.
Em Portugal, a devoção a São Valentim é bastante limitada. Não conhecemos, por exemplo, nenhuma freguesia que tenha este santo como patrono. Já o mesmo não se pode dizer de outros países onde a popularidade do santo é evidente. Em França, por exemplo, existe, no coração de Champagne Berrichonne (departamento de l'Indre), uma localidade chamada Saint-Valentin.
O costume de aproveitar esta data para oferecer algo a quem se ama, teve início em 1840, quando Esther A. Howland começou a produzir, em grande quantidade, lembranças para comemorar o Valentine's Day. Este procedimento foi-se alargando a todo o mundo, com o apoio dos lojistas que vêm na data uma boa oportunidade de negócio (visão capitalista, que por vezes estraga o significado do dia).
Para além da compra de uma lembrança simbólica, não deixe de oferecer um cartão à pessoa que ama, mesmo que já tenha 100 anos e viva com ela há 80... Cai sempre bem!

Portishead - Roads

Oh, can't anybody see,
We've got a war to fight,
Never found our way,
Regardless of what they say.
How can it feel, this wrong,
From this moment,
How can it feel, this wrong.
Storm,
In the morning light,
I feel,
No more can I say,
Frozen to myself.
I got nobody on my side,
And surely that ain't right,
Surely that ain't right.
Oh, can't anybody see,
We've got a war to fight,
Never found our way,
Regardless of what they say.
How can it feel, this wrong,
From this moment,
How can it feel, this wrong.
How can it feel, this wrong,
From this moment,
How can it feel, this wrong.
Oh, can't anybody see,
We've got a war to fight,
Never found our way,
Regardless of what they say.
How can it feel, this wrong,
From this moment,
How can it feel, this wrong.

Primeiro Post


Bem, não sei como começar, estou um pouco excitado com a ideia de ter um blog só meu, sei lá, agora é moda ter blog, e eu pensei para mim, se todos têm, eu posso ter um só meu também…Sei que muitas vezes critico a moda, mas esta por torna-se engraçada, e pode ser que seja um refúgio, onde posso escrever, brincar, criticar e dar a conhecer um pouco das minhas opiniões.
Espero não ficar apenas no primeiro, e ser mais um na blogosfera Nacional com muitos comentários (ou então não) com muitas visitas (quero mentalizar-me a mim próprio que sim), mas acima de tudo que me sinta bem em escrever que é uma forma de desabafar.
As pessoas que me são mais próximas sabem que nunca fui muito de escrever e que não nasci para a escrita, mas que à minha maneira me vou expressando e dizendo o que me vai na alma.