quarta-feira, agosto 01, 2007

Os homens preferem as rapadas?

"Chove a potes em Inglaterra, faz um calor de morte na Grécia e neva na África do Sul. Há quem diga que a culpa é do aquecimento global e da destruição das selvas, mas há zonas que, mesmo húmidas, precisam de ser desflorestadas. Esta é a grande questão: será que os homens preferem realmente as rapadas? Para obter tal resposta, ou não, é preciso fazer um retrocesso histórico e viajar até ao tempo das mulheres Amazonas. Não as fêmeas tipo Xena, a Princesa Guerreira, mas aquelas da década de 70 que usavam um tal matagal que mais pareciam ter a selva Amazónia entre as pernas... algumas com piranhas e tudo! Já se viu algum homem explorar uma floresta a levar com arbustos nos olhos? A resposta é não. É preciso desbastar o terreno para ver por onde se anda. Mas a verdade é que, nesses tempos, os homens não se queixavam. Acima de tudo, porque o consumo de LSD transformava qualquer mulher parecida com a Odete Santos numa Gisele Bundchen. (...) Tendo em conta que a primeira lâmina de barbear surgiu no século XVIII, custa a perceber como é que a mulher demorou quase trezentos anos a experimentar “fazer a barba”. Não se percebe o medo. A semelhança entre uma vagina e a cara de um homem são gritantes, até porque ambas têm lábios. Pouco a pouco, as mulheres lá foram ganhando coragem – da selva dos anos 70 passaram para o deserto do século XXI. (…) Aliás, esta é a prova de que a mulher também gosta de a ter rapadinha, já que alarga o seu leque de locais para explorar esteticamente. Há mulheres que fabricam autênticas obras de arte com os pêlos púbicos, de tal modo que a “dita” quase que pede um momento de contemplação. Qual não será a surpresa de um homem ao tirar a cuequinha da sua senhora e a deparar-se com uma reprodução de Guernica ou da Mona Lisa? (…)"

Texto produzido por António Raminhos, colaborador da Maxmen