quarta-feira, julho 28, 2010

Manuel Alegre...Traidor? Desertor?

O meu pai sempre me disse que este homem foi desertor e por isso um traidor... Pessoas como estas nunca deviam ser permitidas a candidatarem-se à Presidência da República, mas esta é a minha simples opinião, que vale o que vale...

segunda-feira, julho 26, 2010

Rei Leão - Back to the 90's


Ando por estes dias a ver os clássicos animados da Disney. Apesar de ainda me lembrar de praticamente todos os diálogos, ontem foi o dia de ver o Rei Leão. Dei por mim a cantar as músicas, a rir com a piadas do Timom e do Pumba, mas o momento mais marcante é quando acontece a morte do pai de Simba. Lembro-me de na altura o cinema ter ficado em silêncio e eu estupefacto com a situação e quase com uma lágrima no canto do olho, ontem a situação quase que voltou a repetir-se...!

sexta-feira, julho 23, 2010

Pensamento do dia

Coisa que realmente gosto: ser Sexta-Feira...

...coisa que realmente detesto: logo de manhã o cheiro que as pessoas possuem por debaixo dos braços, apelidado por sovacos!

quinta-feira, julho 22, 2010

Senhor Revisor...

Já alguma vez pensaram qual a profissão do mundo onde se faz pouco ou nada?
Até há alguns dias sempre tive na ideia ser advogado (hahaha). Mas ontem tive dar o braço a torcer e reconhecer que há piores... Estava eu no meu 751 a dormir a bela soneca matinal, quando o senhor revisor, o vulgo "pica", me acorda a pedir o meu bilhete de transporte com uma cara de mau. Ao fim de lhe mostrar que estava tudo em ordem, faço-lhe uma pergunta:

eu: "Se eu fosse preto, cigano ou um branquelas vadio, você ia-me acordar na mesma a pedir o bilhete?

ele: "claro..."

eu: "E se partissem para a ofensa e agressão você ia continuar a pedir?"

ele: "Assim não, tenho de defender a minha integridade física..."

Ora bem, fiquei a pensar, quem será a pessoa civilizada que ás 8:30 anda de transportes públicos muito provavelmente em direcção ao seu trabalho e não tem o seu bilhete válido?
Se aos exemplos que dei, os "picas" não pedem o bilhete, então não servem para nada...

terça-feira, julho 20, 2010

Frase do dia!

Um contemporizador é aquele que alimenta o crocodilo, na esperança de que ele o coma em último lugar

Churchill

Conversa ouvida no café #2

Ela: Preciso que me ajudes...
Ele: Tão?
Ela: Pagam-me 100€, o que é que faço?
Ele: Pede 125€, não pode ser sempre como os patrões querem...
Ela: Não tenho coragem para pedir isso
Ele: Pronto, então não faças!
Ela: Mas sempre era algum dinheirinho...
Ele: ... Então faz!
Ela: Mas não me apetece...
Ele: ...
Ela: Nunca me ajudas...
Ele: !!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, julho 14, 2010

Frase do dia!

Não é por as coisas serem difíceis que não temos ousadia...

É por não termos ousadia que as coisas são difíceis.

Séneca (3 aC-65dC)

segunda-feira, julho 12, 2010

Comunismo Capitalista

Nike?
Domingo de Sol... Praia da Comporta... Calor... Água excelente... Sem creme... Com t-shirt... SEMPRE debaixo do chapéu...


...E fiquei com um escaldão que já não tinha há anos!!! Espero que logo a menina me ponha creme!

sábado, julho 03, 2010

Conversa ouvida no café #1

Ele: Queres ir ver o filme dos vampiros amanhã?
Ela: Que seca...
Ele: Pronto, então vou sozinho...
Ela: E queres ir sozinho porquê?

Ele: .............

sexta-feira, julho 02, 2010

História no autocarro

Nunca tive, nem tenho agrado em andar nos transportes públicos (muito menos no verão), mas reconheço que é bastante importante para muitos Portugueses. Mas o que me leva a escrever é para vos contar o que aconteceu no autocarro 751 no regresso a casa! Na paragem em Algés, entram três inegrumes de raça preta, vindos da praia com um único intuito, provocar as pessoas que ali se encontravam... Primeiro ao entrarem pela porta traseira sem pagar bilhete, o motorista viu, mas preferiu não fazer qualquer comentário, não fosse ele fazer parte da estatística de pessoas mal tratadas que acabam o dia no hospital. E foi mesmo esse o pensamento de todos os passageiros. Era evidente e notório que o medo pairava no ar. Estes selvagens sentiam isso e sentando-se nos bancos de trás chamaram nomes ao motorista, gozaram com todos as pessoas presentes (incluindo os da raça deles, que coitados vinham de trabalhar de nova ETAR de Lisboa e que por isso tinham um cheiro mais abundante), diziam que eles é que mandavam em Portugal, que os "pulas"(brancos) tinham medo deles e até que "comiam as gajas brancas", tudo isto ao ritmo de uma batida irritante, misturado com berros e risos histéricos, onde contracenava com o silêncio do resto do autocarro...
Para mim tudo isto foi uma guerra interior que tive de vencer; não consigo aceitar nem perceber estas atitudes e ter de ficar calmo como se nada tivesse a acontecer!!
Em que país é que estamos onde as pessoas começam a ter medo em andar na rua...

quinta-feira, julho 01, 2010

ABORTO

DN 20100701
MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO

A nossa prática tem sido a de discutir os efeitos e as consequências dos fenómenos que vão ocorrendo nas sociedades sem qualquer valoração das respectivas causas, que permanecem ocultas ou num limbo. Como é da nossa natureza acreditar que compete ao legislador resolver essas questões. Liberalizar tornou- -se uma palavra de ordem e a invenção de uma agenda fracturante permitiu remeter para a via legislativa problemas incómodos e transformá-los em delirantes bandeiras ideológicas. Uma receita culturalmente manhosa para a dimensão das questões.

Eram já conhecidos indicadores preocupantes no que se refere ao aborto após a aprovação da lei, mas ficámos agora a saber, pela voz do presidente do Conselho Nacional de Ética, que os resultados vão no sentido oposto do que foi propagado pelos que promoveram a liberalização e viabilizaram a lei: 50% das mulheres que fazem aborto faltam à consulta de planeamento familiar obrigatória 15 dias depois; há mulheres que fazem, no Serviço Nacional de Saúde, dois ou três abortos por ano; o número de abortos aumentou de 12 mil para 18 mil em 2008 e para 19 mil em 2009.

São os riscos de legislar num clima de contenda ideológica sobre questões que têm a ver com a vida e a morte, com o respeito e a dignidade, com a responsabilidade individual e colectiva, com princípios básicos de civilização. Este núcleo duro foi e é o âmago da questão e não devia ser varrido por argumentários que parecem ignorar o essencial da condição humana e o valor das vítimas, de todas as vítimas do aborto.

É também um exemplo de má fé legislativa: os adeptos do "sim" sabiam que esta lei não iria resolver nada e, pelo contrário, agravaria a situação. Ninguém com um mínimo de conhecimento da realidade, das causas que estão na origem do aborto, da heterogeneidade das situações, da desigualdade das condições podia, de boa-fé, acreditar na bondade da lei. Aceitaram-se como bons dados forjados, ouviram-se peritos escolhidos à la carte, criou-se um discurso ditatorial, explorou-se a compaixão das pessoas e apagou--se o histórico.

Volto por isso ao ponto onde sempre estive, com as mesmas preocupações que sempre senti e que agora parecem ser partilhadas pelo presidente da Comissão Nacional de Ética. Uma lei que liberaliza, que consagra o aborto a pedido sem necessidade de qualquer justificação, é uma lei que institui a violência pela consagração de medidas desproporcionais e banaliza um acto que, em qualquer circunstância, é sempre de extrema gravidade. Criou-se nesta, como em outras questões éticas, uma cultura desumana assente na exaltação do egoísmo e da irresponsabilidade: da mulher em relação a si própria, em relação a um terceiro cujo direito a nascer é preterido ao menor capricho, em relação à sociedade em geral que não se revê num desmazelo militante cuja factura não quer pagar, em relação aos profissionais de saúde que abraçaram uma vocação assente em valores que estes actos violentam, e que estão na primeira linha de um SNS de recursos escassos e necessidades crescentes.

E, tal como então previmos, confirma-se agora uma perversidade adicional desta lei que funcionou como analgésico das más consciências públicas e privadas quanto às causas do aborto que merecem ponderação: o combate à pobreza das mulheres, a criação de meios efectivos para orientar, informar e criar alternativas, apoios à maternidade, um planeamento familiar eficaz e acessível.

De acordo com o presidente da Comissão Nacional de Ética é preciso coragem para rever aspectos negativos da actual lei. Que coragem e para quê? Para pôr de lado hipocrisias e oportunismos políticos e corrigir uma lei profundamente atingida por equívocos? Ou bastará a pequena coragem do remendo legislativo que dissolva a incomodidade das evidências e devolva a todos uma benévola sonolência?