sábado, maio 27, 2006

Momento de loucura, sem explicação...!



> Olá
- (Silêncio)
> Não me respondes?
- Olá
> Está tudo bem?
- Sim...
> Onde tens andado?
- Tudo mal
> Porquê?
- Ando por aí a saltar!
> Porquê?!
- Acho divertido
> Estás maluco?
- Gosto de ver as pessoas doutra maneira e a intrepertarem aquilo que digo e faço...
> Não te percebo
- Será que as malucos sabem que estão malucos?
> (Silêncio)
- Para os malucos, as outras pessoas é que estão malucos, portanto nunca julgues as outras pessoas, podendo elas julgarem-te de forma semelhante...

Xutos e Pontapés - Mãe



Mãe tenho ciúmes do pai
Quando se deita contigo Mãe
E te chupa as tetas
E te esborracha os seios
E se monta em ti
E se vem depois. Mãe

Mãe eu não suporto o pai
Mãe vou dar cabo do pai
Quando ele diz Mãe
Gosta de mim Mãe
Quando ele diz Mãe
Gosta de ti Mãe
Quando ele diz Mãe
Que nos ama aos dois

E depois bate sem fim

Eu vim cá para fora
Toda a gente chora
Toda a gente berra
Foste tu
Foste tu

Mãe
eu já matei o pai
Mãe
Foi uma morte sem dor
Agora sou só eu Mãe
Agora és só tu Mãe
Agora somos só dois
E depois, e depois

Mãe
Morreste também
Mãe
Traíste-me assim
Agora sou só eu Mãe
E procurei o fim Mãe
Eu vim cá para fora

Toda a gente chora
Toda a gente berra
Foste tu
Foste tu

(Quem me conhece, sabe o quanto vibro com esta música, não pela letra, sim pela batida e pela forma como é cantada...)


Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas reflectir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no oculto da sua alma. Ser feliz, é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós. É ter maturidade para falar “eu errei”. É ter ousadia para dizer, “perdoa-me” É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de ti”. É ter capacidade de dizer “eu amo-te”. Ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas sim contornar todos os contratempos. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer.


JAMAIS DESISTA DE SI MESMO. JAMAIS DESISTA DAS PESSOAS QUE VOCE AMA. JAMAIS DESISTA DE SER FELIZ, POIS A VIDA É UM ESPECTÁCULO IMPERDÍVEL. E VOCE É UM SER HUMANO ESPECIAL.”

quarta-feira, maio 17, 2006



Verão,
calor,
corpos ardentes,
desinibidos,
despidos,
nus,
desejos à flor da pele,
sentidos entorpecidos,
numa dança,
de ventres,
escaldantes,
transpirados,
onde o suor se mistura,
em jogos de sedução,
levados ao rubro,
ao sabor da imaginação,
de abraços,
beijos de línguas vorazes,
procuram matar a sede,
fome,
de carinhos,
de desejo intenso,
que se instala,
apodera,
avassala,
toma de assalto,
amantes,
em noites de verão.

quinta-feira, maio 11, 2006

"Tens o diabo no corpo..."

segunda-feira, maio 08, 2006

A tua beleza é infinita...por isso a contemplo todos os dias!

domingo, maio 07, 2006

Lá fora o vento batia forte e as gotas de chuva começavam a cair. Era noite, já estava escuro e no céu as estrelas escondiam-se atrás das nuvens. Fechei a janela e regressei à sala quente e confortável onde tu dormitavas no sofá perto da lareira. O teu rosto iluminado pela luz do fogo tornava-te ainda mais bonita. Sentei-me na cabeceira do sofá e murmurei-te baixinho ao ouvido: “Ficas linda assim…”. Como resposta, apertaste-me com toda a tua força e imploraste para me deitar contigo no sofá que mal dava para uma pessoa. Sussurraste-me ao ouvido que me amavas e o mundo parou para me sentir o homem mais feliz do mundo, só por te ter comigo.
E ali ficamos os dois, no sofá, presos um no outro a olhar para o fogo que se consumia, a ouvir cair lá fora a chuva e a observar através dos vidros, as árvores a baloiçar lá fora de um lado para o outro, acreditando que aquele momento fosse para sempre.

sábado, maio 06, 2006



Beijo as páginas em que te descreves todos os dias,
Beijo as palavras que consigo agarrar,
Beijo a tua presença,
Beijo o teu olhar.

Beijo os contornos do teu corpo,
Beijo a tua simplicidade,
Beijo a tua suavidade.

Vejo e revejo a tua beleza espelhada nos meus pensamentos.

terça-feira, maio 02, 2006



Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos).

Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do fado,
Mais longe que os deuses.

Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente.
E sem desassossegos grandes.

Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz,
Nem invejas que dão movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.

Amemo-nos tranquilamente, pensando que podíamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.

Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento –
Este momento em que sossegadamente não cremos em nada,
Pagãos inocentes da decadência.

Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-ás de mim depois
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.

E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio,
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim – à beira- rio,
Pagã triste e com flores no regaço.

Ricardo Reis

segunda-feira, maio 01, 2006

Verve - Bittersweet Symphony


'Cause it's a bittersweet symphony, this life
Try to make ends meet
You're a slave to money then you die
I'll take you down the only road I've ever been down
You know the one that takes you to the places
where all the veins meet yeah,
No change, I can change
I can change, I can change
But I'm here in my mold
I am here in my mold
But I'm a million different people
from one day to the next
I can't change my mold
No, no, no, no, no
Well I never pray
But tonight I'm on my knees yeah
I need to hear some sounds that recognize the pain in me, yeah
I let the melody shine, let it cleanse my mind, I feel free now
But the airways are clean and there's nobody singing to me now
No change, I can change
I can change, I can change
But I'm here in my mold
I am here in my mold
And I'm a million different people
from one day to the next
I can't change my mold
No, no, no, no, no
I can't change
I can't change
'Cause it's a bittersweet symphony, this life
Try to make ends meet
Try to find some money then you die
I'll take you down the only road I've ever been down
You know the one that takes you to the places
where all the things meet yeah
You know I can change, I can change
I can change, I can change
But I'm here in my mold
I am here in my mold
And I'm a million different peoplef
rom one day to the next
I can't change my mold
No, no, no, no, no
I can't change my mold
no, no, no, no, no,
I can't change
Can't change my body,
no, no, no
I'll take you down the only road I've ever been down
I'll take you down the only road I've ever been down
Been down
Ever been down
Ever been down
Ever been down
Ever been down
Have you ever been down?
Have you've ever been down?