domingo, março 19, 2006

Areia, Medo, Razão


Ondas enormes, nuvens expeças com raios de alta voltagem, ventos capazes de derrubar casas e levar as palavras para sítios vazios, incógnitos e difíceis de entender, como tal palavras escritas na areia, onde a água com a sua pureza as apaga e mostra que nunca nada foi real o que outrora estava ali.
Pergunto-me a mim mesmo, se as marcas deixadas na areia de todo este caminho percorrido, onde olho para trás e nada existe, poderei seguir contigo e fazer com que a água nunca as apague…Tenho medo, mas o medo provoca em mim, uma mistura de sentimentos, que me dá as forças necessárias para lutar por uma razão, Tu…

1 comentário:

Anónimo disse...

Antes de mais quero pedir-te desculpa por não ter comentado este texto naquela noite...esscrevi, escrevi, e quando ia a postar o pc foi abaixo...mas nc é tarde...

Espero ser não só a razão por que lutas, mas sim a alegria dos frutos que irás colher.

Talvez um dia possamos passear à beira-mar, sentir um vento envolvente, diferente daquele que leva as palavras para sitios vazios, e escrever na areia frases que por certo serão apagadas com leves e subtis ondas que depressa se vão, mas tudo o que escreveremos ficará guardado num recanto dos nossos corações, assim como os sussurros mque pronunciaremos ao ouvido um mdo outro...

Perguntaste-te a ti mesmo se poderás seguir comigo...e que resposta obtiveste ?
Será o teu medo superior à tua vontade ?

Um beijo *