
Em 498, o Papa Gelasius santificou-o, passando o dia da sua morte a estar conotado com os apaixonados.
As festividades em honra deste santo foram, pouco a pouco, substituindo as Lupercais, festa pagã da fertilidade que se realizava em meados de Fevereiro.
Durante a Idade Média, Valentim foi um dos santos mais populares na Inglaterra e na França.
Vários países adoptaram este dia como feriado. É o caso da Inglaterra desde o século VII e dos Estados Unidos desde 1700.
Em Portugal, a devoção a São Valentim é bastante limitada. Não conhecemos, por exemplo, nenhuma freguesia que tenha este santo como patrono. Já o mesmo não se pode dizer de outros países onde a popularidade do santo é evidente. Em França, por exemplo, existe, no coração de Champagne Berrichonne (departamento de l'Indre), uma localidade chamada Saint-Valentin.
O costume de aproveitar esta data para oferecer algo a quem se ama, teve início em 1840, quando Esther A. Howland começou a produzir, em grande quantidade, lembranças para comemorar o Valentine's Day. Este procedimento foi-se alargando a todo o mundo, com o apoio dos lojistas que vêm na data uma boa oportunidade de negócio (visão capitalista, que por vezes estraga o significado do dia).
Para além da compra de uma lembrança simbólica, não deixe de oferecer um cartão à pessoa que ama, mesmo que já tenha 100 anos e viva com ela há 80... Cai sempre bem!
1 comentário:
Lá está: as boas intenções vão sempre pelo cano abaixo quando os lojistas levantam as antenas... por isso é que na dei nada a ninguém.
Enviar um comentário