sexta-feira, julho 02, 2010

História no autocarro

Nunca tive, nem tenho agrado em andar nos transportes públicos (muito menos no verão), mas reconheço que é bastante importante para muitos Portugueses. Mas o que me leva a escrever é para vos contar o que aconteceu no autocarro 751 no regresso a casa! Na paragem em Algés, entram três inegrumes de raça preta, vindos da praia com um único intuito, provocar as pessoas que ali se encontravam... Primeiro ao entrarem pela porta traseira sem pagar bilhete, o motorista viu, mas preferiu não fazer qualquer comentário, não fosse ele fazer parte da estatística de pessoas mal tratadas que acabam o dia no hospital. E foi mesmo esse o pensamento de todos os passageiros. Era evidente e notório que o medo pairava no ar. Estes selvagens sentiam isso e sentando-se nos bancos de trás chamaram nomes ao motorista, gozaram com todos as pessoas presentes (incluindo os da raça deles, que coitados vinham de trabalhar de nova ETAR de Lisboa e que por isso tinham um cheiro mais abundante), diziam que eles é que mandavam em Portugal, que os "pulas"(brancos) tinham medo deles e até que "comiam as gajas brancas", tudo isto ao ritmo de uma batida irritante, misturado com berros e risos histéricos, onde contracenava com o silêncio do resto do autocarro...
Para mim tudo isto foi uma guerra interior que tive de vencer; não consigo aceitar nem perceber estas atitudes e ter de ficar calmo como se nada tivesse a acontecer!!
Em que país é que estamos onde as pessoas começam a ter medo em andar na rua...

3 comentários:

o stressado disse...

Pois é meu caro, temos de engolir a raiva, ou então cantar - “Senhor condutor, por favor, ponha ordem no autocarro, se lhes bater, não faz mal… vamos todos para o hospital…”

Pinheiro disse...

grrrrr...
Nos os 2 dávamos cabo deles...
Essas merdas irritam-me profundamente...

Gonçalo disse...

O belo 751, mas bruno isso é uma clara falta de civismo, da eficiência do ensino público que partilhamos mesmo com quem não é português ou pouco produz para este país, agora os senhores da economia informal, vestidos de preto, em pleno 60 (aquele logo logo a seguir à aventura no 751) a cuspir no autocarro, a faltar alto entre outras acções que me deixam a pensar da mesma forma que tu. Não preciso de vencer guerras interiores, opto por tentar não ligar.
Eu continuo a dizer que a parte boa da Carris é .. dizer os minutos de espera do autocarro. Isso sim é magnifico.. a segurança .. Who cares??

Abração e boas aventuras na carris.