terça-feira, junho 05, 2007

A chama que a vela transmite, nada ilumina mas sim é o espelho da minha alma. O ar que se movimenta, já não tem a força de outros tempos. O medo que há em mim, esse corrói cidades e vales, prédios e barcos, amores e ódios, nada me acalma, somente tenho vontade de sentir cada contorno do teu corpo, o teu suor, o teu cheiro, os teus lábios, o teu cabelo e quando no fim da linha o sentir, vou explodir de contentamento como se de uma …
Depois? Depois, voltará tudo ao ciclo inicial, com toda a mesma vontade até tu sentires que não estás sozinha, e que somos dois. Duas cabeças, dois pensamentos, duas vontades, e uma vida?

3 comentários:

Mafalda Soares disse...

Gostava de conseguir perceber esse medo, essa sensação de tudo-está-mal. Mas não consigo, até porque nada disso faz sentido. A única coisa que importa realmente é a consciência (que eu tenho) de um nós perfeitamente conjugado, como se de um verbo se tratasse.
Por entre as linhas ténues que julgas existir, esconde-se algo que é mais forte que tudo. E tu sabes o que é...

Amo-te@@@

2*1=2, certo?

Luis Pedro disse...

Granda maluco, abraço

MRC disse...

Morar na Amora e ser contra o aborto é como eu no Algarve.
Vivemos em zonas do "inimigo", salvo seja.
Boa Bruno !