sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Futurismo...


Se o “Sim” ganhar, num futuro muito próximo vejo:

> Legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

> Legalização da adopção de crianças por parte de casais homossexuais.

> Legalização de drogas sendo elas leves ou não.

É isto que o sim chama de evolução? É isto que querem de uma sociedade civilizada?

Dia 11 vota NÃO

22 comentários:

Anónimo disse...

É de facto lamentável que um jovem tenha a CORAGEM de escrever tal absurdo!
É por situações idênticas que não havemos de evoluir nunca!!!!! Para que isso acontecesse bastava que as mentalidades mudassem.
E se for legalizado o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ou a adopção de crianças por homossexuais, isso afecta de alguma forma a tua vida? ou põe em causa a tua felicidade?
É de facto preferível ver crianças abandonadas, ou em instituições sem carinho e amor que é tão ou mais importante, como o pão, o leite, ou brinquedos...
Cresce meu querido, e aprende um pouco mais, mas sem egoísmos, sem rótulos, sem discriminações !!

Mafalda Soares disse...

Bem, quanto a isto... Já sabes a minha opinião.
@LY

Bruno Machado Vasconcelos disse...

O facto mais lamentável disto tudo é você nem sequer ter a dignidade de se identificar, mas compreendo a sua atitude que demonstra, desculpe que lhe diga, uma certa inferioridade, que eu aceito por completo e com total naturalidade.
Quanto aquilo que disse, “ É por situações idênticas que não havemos de evoluir nunca ”, dou-lhe razão, não é a imitarmos o podre dos restantes países da Europa / Mundo, que o nosso pequeno país irá evoluir. Devíamos sim, ter o ordenado mínimo do Luxemburgo (sei que o custo de vida é um pouco mais elevado), o sistema de educação da Alemanha, o Serviço de Saúde da França, isto sim são claros exemplo que devíamos todos lutar, não é sem dúvida alguma, lutar pela legalização das drogas, dos casamentos nem o absurdo da adopção, mas é como lhe digo, já acredito em tudo a partir do dia 11 de Fevereiro de 2007.
Respondendo à sua outra parte do seu texto, é claro que não sou egoísta, porque tal coisa a ser legalizada, não me iria afectar em nada, mas como me preocupo com o bem estar Nacional, não gostaria tais “aplicações” feitas em Portugal. Desculpe que lhe diga, mas mais uma vez esteve infeliz…
E claro, que sou contra qualquer tipo de mal tratos a crianças, sendo física como psíquica.
Para finalizar, eu tento ao máximo abstrair-me de qualquer ideologia e tentar seguir a minha própria e não aquilo que é politicamente correcto, por isso nestes pontos todos, quem tem que aprender aqui, é você e não eu, como tentou demonstrar!

Anónimo disse...

Peço desculpa era um leitor assíduo do ser blog mas a partir de hoje não tenho a mais coragem de cá vir, realmente por aqui se vê que Portugal não vai evoluir mesmo, com mentalidades tacanhas e retrógradas como a sua, porque a isso não se chama egoísmo mas sim comodismo de não encarar as coisas de frente, sou homossexual e acho que tenho tanto direito de ser feliz com um filho como o senhor, ou talvez mais… por isso continue la com as suas mentalidades, porque assim este país vai em frente quanto mais não seja, para o abismo…sim vou-me por anónimo porque tenho vergonha de por o meu nome em tal blogue.

Anónimo disse...

Vá lá! Salvaram-se os pretos, chineses, indianos,etc, etc, que não foram fruto da tua discriminação.

E acho incrivel como um jovem de 22 anos pense assim...

Sim, sou eu, a PCat....

Anónimo disse...

Nao falou deles mas vai la chegar, cada coisa a seu tempo, agora foi do aborto...enfim sao opinioes, nao descrimino... so peço que o bruno seja mais tolerante com as diferenças, sou homesexual k postei em cima

Bruno Machado Vasconcelos disse...

Quanto ao primeiro anónimo, quem tem vergonha sou eu, não pela sua escolha sexual, mas sim pela sua mentalidade, dei tantos outros pontos e foi apenas “bater”, na sua homossexualidade? Porquê? Não há assuntos mais importantes? (Já mencionei alguns no comentário anterior).
Quanto ao segundo anónimo, “PCat” tenho a dizer que não estou a discriminar coisa nenhuma, posso ter a minha opinião, como tantos outros cidadãos? Eu não mencionei que este, ou aquele devem ser punidos por terem outra escolha, agora parceiros do mesmo sexo, poderem-se casar e adoptar crianças, isso é inconcebível, no meu ponto de vista.
Há temas mais importantes, mas infortunadamente devido a estes assuntos serem mais polémicos e alarmados pela comunicação social (sensacionalista), irá passar à frente de outros que teriam um maior impacto na vida social de todos os Portugueses.

Anónimo disse...

Olha Bruno, costumo regularmente visitar o teu blog. No entanto as tuas últimas tomadas de posição deixam-me atónita. Sou bastante a favor do aborto e fiquei muito preocupada quando te vi defender o "Não" como se o mundo fosse ruir. Votei "Sim" não só por ser a favor do aborto, mas sim porque, acima de tudo, acho que a sociedade merece a opção de escolha, e quem não o quer praticar, não o faz.
Quanto à questão da homossexualidade, conheces-me mas não sabes que sou bissexual, e fiquei horrorizada, pior, escandalizada por perceber que a minha preocupação, a que ainda aqui em cima referi, tem alicerces! Era sem dúvida uma mais valia para qualquer sociedade que os casamentos entre pessoas do mesmo sexo fosse permitido, porque não se escolhe de quem se ama, mas tu, Bruno, tu escolhes...porque jamais amarias um homem. Quanto à questão da adopção de crianças por homossexuais, talvez muitas delas tivessem o amor que nunca sentiram. Em termos emocionais será preferível uma criança ser maltratada e viver com um casal heterossexual, como muitas vezes se ouve nos meios de comunicação, ou ser amada e receber o apoio e o carinho que merece, sendo estes dados por um casal de homossexuais? Claro que também existem casais heterossexuais que dão amor, e casais homossexuais que possam ser violentos... Não é isso que estou a tentar transmitir-te.
Quanto à questão racial... nem me vou pronunciar porque simplesmente não vale a pena. Nenhuma raça é inferior a outra.
Espero agora que não me deixes de falar por ter tomado posição publicamente...ou quem sabe, por outro motivo...!

Repensa os teus valores, Bruno, nomeadamente tolerância e a indiscriminação ; estamos sempre a tempo de mudar, ainda mais para melhor.

Anónimo disse...

Se as pessoas fossem civilizadas,( e algumas até sao, e quando não são tenta-se-lhes abrir a pestana...!!!)a legalização das drogas não seria um problema. Quem não consome nem é a favor do tráfico etc, deve respeitar ideais diferentes. A droga sempre se comercializou e nunca ha-de deixar de ser comercializada. É a legalização que te apequenta, pequeno pensador?

Anónimo disse...

óh miúdo!

Qual o problema da legalização do casamento entre homossexuais? qual o problema dos homossexuais adoptarem crianças? e qual o problema da legalização das drogas leves? tens experiência de vida para poderes opinar sobre isso? eu não sou homossexual, mas tenho uma grande diferença em relação a ti caro miúdo... tenho a sensatez necessária para perceber que cada um é livre de fazer o que quer... só mentalidades retrógradas ou "hitlerianas" é que defendem a sua raça... não aceitam a diferença...

cresce miúdo... um homem não cresce só a nível físico.. faz-se homem pelos seus actos, pela sua maneira de pensar e agir... deixa de ser tão nacionalista

Anónimo disse...

Bem, eu nem vou falar na questão da eutanásia....
pq a tua opinião, Bruninho, já todos a deduzimos, não é?

Pode ser que um dia, um dia, sejas "obrigado" a mudar os teus tão "nobres valores".

PCat

Anónimo disse...

Votar sim? Epah aprendam a abrir as pernas quando devem e a fechá-las também! Informação há-de mais em Portugal

Anónimo disse...

É de facto lamentavel o tipo de comentários que tive oportunidade de ler.
Poquê tantos anónimos?? se têm tanta abertura e acusam de mentalidade tacanha e retogada o dono do blog, o porquê de se esconderem, afinal todos temos a nossa opinião e estes espaços servem para isso mesmo.
Realmente a adopção de crianças por homossexuais, acho que a maior parte de vocês vive num outro país.
Quando a lista de espera para casais heterossexuais são extensas e morosas e a quantidade de burocracia necessária para aprovação desse mesmo casal è super rigorosa, desculpem, mas seria um absurdo estarmos tão preocupados com esta situação, porque primeiro temos que nos preocupar em resolver situações já existentes e quem sabe daqui por mil anos os homossexuais possam adoptar.
Quanto ao aborto sou a favor da despenalização, mas contra a liberalização, e ainda não vi ninguém opinar sobre com quem tenha 11 semanas, neste caso a mulher passa a ser uma criminosa? Afinal já não há problema em ser julgada? qual a diferença entre um feto com 10 e 11 semanas? Quando a maior parte das vezes a gravidez só e detectada já neste periodo de tempo.
Quanto ao comentário do Pedro tenho a dizer que todas as raçãs devem ter orgulho, quer malhor exemplo que é a raça cigana, não existe mistura com outra raça e anda todo um Portugal a pagar subsidios, dar casas e até médicos de familia. Mas è triste que quem tenha orgulho na sua própria raça, que é o meu caso, tem que ser obrigatóriamente Hitleriano, racista e afins.

Bruno Machado Vasconcelos disse...

Nunca pensei que este pequeno post, fosse dar tanta polémica, como gerou! Primeiro de tudo gostaria de deixar bem claro, são as minhas convicções e ninguém até agora me deu razões concretas para pensar o contrário!
Vou tentar responder, de forma sequencial aos vossos comentários.
Quanto à ‘Sofia’, não conheço, nenhuma pessoa com esse nome. Para mim a vitória do sim, não será somente o desabar no mundo, mas sim o principio disso mesmo! Já ouviram falar em politicas de natalidade? Fechar urgências, não haver médicos de família, não haver médicos para urgências, fechar maternidades, e haver clínicas ou mesmo usar o Serviço Nacional de Saúde para abortos, isto é ser consciente? Quanto à escolha sexual de cada um, não estou a recriminar isso, agora não entendo a preocupação de ter que haver casamentos e adopção. Em relação à questão racial, não foi por mim que isso foi falado, nem nunca pus isso em causa.
Quanto ao ‘Hugo’, pequeno ou grande pensador, não me podes descriminar pela idade que tenho, ou não estarás tu a descriminar-me pela minha idade? Sou contra o tráfico de drogas, mas não será a legalização a forma de combater essa lacuna da sociedade, mas sim ajudar essas pessoas para que tentem voltar à vida normal, isto sim preocupa-me porque como já referi não é com a legalização que se vai ajudar essas pessoas.
Quanto ao ‘Pedro’, volto a afirmar que me começo mesmo a sentir descriminado pela minha idade! Não me conheces de lado nenhum, para poderes por em causa que experiência de vida que eu tenho, esta é a primeira. Depois, mentalidades hitlerianas? Que sabe você sobre isso? Estou a ver que aqui o jovem tem de lhe ensinar algumas coisas, quando mais não seja, perceber e entender a interpretar, porque eu nunca disse que os homossexuais deveriam ser descriminados, aceito, é uma opção, mas penso que deve ficar por aí. Quanto a defender a raça, eu defendo a moralidade de uma sociedade, não venha misturar as coisas. Nacionalista? Acho que nem merece resposta esta sua afirmação.
Quanto ao ‘PCat’, pelos vistos até já sabe de um assunto que nunca mencionei, já agora qual é a minha resposta?

Anónimo disse...

Qto "ao" PCat não. Diz antes qto à PCat. Sou orgulhosamente mulher!

A resposta à tua pergunta: Serás contra, decerto.

Em comentário ao eu eu eu eu...
só te digo que, como algumas pessoas devem aprender a abrir/fechar as pernas, outras, como tu, deviam aprender a "fechar a boca".

PCat

Anónimo disse...

Quanto ao comentário do Pedro tenho a dizer que todas as raçãs devem ter orgulho, quer malhor exemplo que é a raça cigana, não existe mistura com outra raça e anda todo um Portugal a pagar subsidios, dar casas e até médicos de familia. Mas è triste que quem tenha orgulho na sua própria raça, que é o meu caso, tem que ser obrigatóriamente Hitleriano, racista e afins.

Enfim, teremos de "aguentar" com esta gente com atitudes de extrema direita como é esta graça lopes... já agora deviamos fechar as fronteiras não?? seria melhor!! deve ter um quadro de hitler, salazar, mussolini... na sala não!!??

Pedro

Anónimo disse...

perceber e entender a interpretar, porque eu nunca disse que os homossexuais deveriam ser descriminados, aceito, é uma opção, mas penso que deve ficar por aí. Quanto a defender a raça, eu defendo a moralidade de uma sociedade, não venha misturar as coisas. Nacionalista

Os homossexuais podem e devem ter os mesmos direitos que eu ou tu.. ou achas que devem ser discriminalizados?.. tu não defendes a moral de uma sociedade indo contra o direito humano... a "moral" a que tu te referes é a "moral" que gente como tu defende!! a moral deve andar acompanhada da democracia e dos direitos humanos!!

E não me venhas dizer que me vais ensinar alguma coisa... podia ser teu pai.. de hitler só sabes daquilo que ouvistem, entendes!?? por isso remete-te à tua inocência nesse aspecto.

Anónimo disse...

Os homossexuais podem e devem ter os mesmos direitos que eu ou tu.. ou achas que devem ser discriminalizados?.. tu não defendes a moral de uma sociedade indo contra o direito humano... a "moral" a que tu te referes é a "moral" que gente como tu defende!! a moral deve andar acompanhada da democracia e dos direitos humanos!!

E não me venhas dizer que me vais ensinar alguma coisa... podia ser teu pai.. de hitler só sabes daquilo que ouvistem, entendes!?? por isso remete-te à tua inocência nesse aspecto.

Nuno Gonçalo Poças disse...

Meus caros,

eu também votei Não. É absurdo? É criminoso? É discriminatório? Lamento imenso, mas não. E bem podem tentar convencer-me do contrário.

Vamos por partes:

1) Aborto (ou IVG se preferirem). Alguém aqui afirmou peremptoriamente que era "bastante a favor do aborto". Isto, meus caros, é, de facto, cultura da morte. Ninguém no seu perfeito estado de sanidade mental, que não seja incapaz, inabilitado ou interdito, devia dizer uma coisa destas. A menos que estejamos perante um caso de incapacidade acidental (não, não lhe estou a chamar alcoólica), ser "bastante a favor do aborto" é de um desequilíbrio mental exagerado.
Mas a diferença mais evidente entre os defensores do Sim e os do Não é precisamente esta: quem defende o Sim seria contra o aborto clandestino. Quem defende o Não seria contra o aborto, seja ele clandestino, legal ou estratosférico. Demos exemplos para que se perceba melhor onde quero chegar: nos EUA nenhum político pratica subornos ilegais. Porquê? Porque subornar pessoas em campanha política é legal. Para algumas pessoas os problemas da sociedade resolvem-se assim. Sempre que algo é ilegal e não se consegue acabar com o problema, legaliza-se. É assim com os subornos, é assim com as drogas, é assim com o aborto. Planeamento familiar? Prevenção? Responsabilização? Não. Legalize-se. Assim fica tudo resolvido. É mais prático e dá menos trabalho. isto, meus caros, é laissez-faire. É a lei do menor esforço a vingar na sociedade.
Portugal apresenta um atraso significativo (cerca de 50 anos) em relação aos países desenvolvidos. Já alguém pensou porquê? Suponhamos o seguinte: estamos em 2007 e a França, a Inglaterra, a Alemanha e por aí fora, resolvem testar um novo sistema educativo. Portugal continua com o mesmo sistema até 2057. Em 2057, os franceses, os ingleses e os alemães chegam à conclusão de que aquele não era o melhor sistema e adoptam outro mais eficiente e mais produtivo. O que faz Portugal em 2057? Adopta o mesmo sistema educativo que os outros adoptaram em 2007 quando já percebeu que o mesmo sistema falhou redondamente.
Voltemos ao aborto. A Austrália (suponho que ninguém negue o seu grau de desenvolvimento) legalizou a IVG há alguns anos. Começam agora a reconhecer que essa legalização lhes traz inúmeros problemas e estão já a pensar desregulamentar a prática de aborto. A isto chama-se errar e admitir o erro. Em Portugal, apesar da vantagem de já se conhecerem os erros dos outros, teima-se em errar duplamente.
Outra questão: afinal estamos a falar de liberalização, despenalização, descriminalização ou de outra coisa qualquer? Meus caros, a pergunta era, de facto, enganosa. Despenalizar significa retirar a pena a um crime. Isso não irá acontecer uma vez que a Assembleia da República irá, certamente, retirar do Código Penal a prática de aborto até às 10 semanas. Descriminalizar será o que a AR irá fazer. Mas não era isso que era perguntado. Agora suponhemos que o referendo era vinculativo... passávamos a ter crimes sem penas e, lamento imenso, isto é juridicamente incorrecto, podendo levar a inconstitucionalidades materiais de alguma gravidade. No fundo, aquilo que foi perguntado no domingo era se se concordava com a legalização da IVG. Quase 60% dos cerca de 40% dos eleitores votantes disseram que sim.
E agora? Alguns defensores do Sim afirmaram que a despenalização (seja...) visava o fim do aborto clandestino. Tendo em conta que países houve em que o prazo foi alargado até às 24 semanas, isto significa que muita gente existe que aborta para lá das 10. E então o que acontece às mulheres que abortam depois das 10 semanas? Tenho mais más notícias: continuam a ser criminosas, susceptíveis de ir a julgamento e de sofrerem uma pena até 3 anos. E como é que se resolve o aborto clandestino assim? Mais más notícias: não se resolve. Nenhum hospital ou clínica privada (se houver fiscalização conveniente) procederá à prática de aborto a uma mulher com 12 semanas de gravidez. Resumindo: não se acabaram os vãos de escada, não se acabaram os julgamentos.
O Sim era falacioso a este ponto. Mas 8 anos de campanha ajudam muito.
Para terminar gostava que se pensasse neste caso:

António e Bárbara vivem num bairro social. Apesar de honestos e trabalhadores não conseguem auferir, juntos, mais do que 2 salários mínimos. Com 3 filhos para criar e sem meio de sustento suficiente, decidem assaltar à mão armada determinada bomba de gasolina, a fim de obterem alguns rendimentos. Como se esqueceram de tapar as caras, foram facilmente reconhecidos. E agora? Será que António e Bárbara não devem ser socialmente responsabilizados? Não devem cumprir pena? Claro que sim. É assim a verdadeira Justiça: aquela que não se faz na praça pública, ao contrário do que muitos por aí apregoam. E se António e Bárbara tivessem decidido, após nova gravidez, abortar? Meus caros, também isto seria crime, também isto seria socialmente reprovável. A questão de fundo seria a seguinte: será que o Estado não tinha mais responsabilidades para com este casal? Abortar não é solução. Ou melhor, não era solução.


2) Casamentos homossexuais.
Sinceramente não queria falar muito sobre isto. As pessoas tendem, cada vez mais, a olhar o seu próprio umbigo e não para os dos outros, não para o bem comum, não para a sociedade enquanto todo. O casamento é um instituto jurídico social, com fundamentos na natureza humana. E a natureza do homem, enquanto ser de uma sociedade que carece de renovação, é procriar, é dar seguimento à sua espécie. Obviamente, a felicidade, o bem-estar matrimonial, são condições essenciais a um casamento sólido, socialmente tolerável (por isso é que a violência doméstica é um crime público e não privado).
Além disso, a argumentação de que a norma do Código Civil que proíbe, a contrario, o casamento entre pessoas do mesmo sexo será inconstitucional por violação do art. 13º da Constituição, no que diz respeito à orientação sexual, não tem fundamentos. O ordenamento jurídico português permite que homossexuais se casem. Não existe aqui qualquer tipo de discriminação. O único problema é que, apesar de serem homossexuais e de poderem casar, têm de o fazer com uma pessoa de sexo diferente. Não restam dúvidas. O legislador quis proteger o factor sociedade, apesar de ter em conta a liberdade individual de cada um. Assim se deverá manter caso queiramos continuar a viver numa sociedade e não numa selva, onde o egoísmo e as futilidades prevalecem sobre o interesse geral. A liberdade individual e o bem-estar geral, apesar de parecerem distintos, são compatíveis. Pena que algumas pessoas não consigam separar as águas.

Já quanto à adopção de crianças por casais homossexuais, também aqui se quis, e bem, dar prevalência ao factor social. E os argumentos são semelhantes aos de cima.


E agora chamem-me fascista, retrógrado, mentecapto, imbecil, miúdo, infantil e reaccionário. Têm toda a liberdade para o fazer. Para tudo isso tenho um sorriso especial que gosto de utilizar nestas alturas.

Cumprimentos.

Luis Pedro disse...

Boa noite, já vi que a polémica está lançada, mas o que posso depreender deste mini-debate / troca acessa de ideologias, não é mais nem menos que alguns pontos de vista que quer se goste quer não se goste, deve-se aceitar!!!

Isto é como, e já que o Nuno deu uns exemplos eu tb vou dar um; "Num teste / Exame o prof de filosofia pedia um comentario sobre a pergunta " - O que acha disto", enquanto uns escreviam trinta por uma linha e "é uma pergunta retorica, sem resposta concreta, é uma pergunta dissertante...etc...", um aluno respondeu "MAS TENHO QUE ACHAR ALGUMA COISA !!??",

Luis Pedro disse...

Boa noite, já vi que a polémica está lançada, mas o que posso depreender deste mini-debate / troca acessa de ideologias, não é mais nem menos que alguns pontos de vista que quer se goste quer não se goste, deve-se aceitar!!!


Isto é como, e já que o Nuno deu uns exemplos eu tb vou dar um: Num teste / Exame o prof de filosofia pedia um comentario sobre a seguinte pergunta " - O que acha disto", enquanto uns escreviam trinta por uma linha e isto é uma pergunta retórica, sem resposta concreta, é uma pergunta dissertante...etc..., um aluno respondeu "MAS TENHO QUE ACHAR ALGUMA COISA !!??" (teve cotação maxima nesta pergunta), pode-se concluir que cada pessoa tem a sua "correcta" intrepretação da vida desde que a saiba defender perante a sociedade, e os outros, eu penso assim.
Respeitar todos(as)como são e com os seus ideais /crenças para que me respeitem.
Abraços e beijinhos

Anónimo disse...

É de facto lamentável que tanta gente queira impôr a sua opinião sobre os outros.
Corajoso é quem diz o que pensa sem ter medo de ser aceite, cobarde é quem não respeita a opinião dos outros.
Não temos de pensar todos de modo igual, e cada um tem as suas opiniões. Leiam, mas não comentem como se fossem os detentores da razão.