domingo, abril 30, 2006


Não te vejo, mas sinto que me espreitas, entre a folhagem do meu Paraíso, rodeias-me com a ternura do teu olhar, sei de cor o pulsar do teu coração, conheço o calor das tuas mãos e as sensações que me provocam. És a tentação que me desafia, a cada movimento subtil, que fazes no meu jardim do Eden, quando deixas o teu perfume espalhado no ar, demarcando território, quando deixas que te espie os pensamentos, quando apressas o passo e te escondes, quando me aproximo do teu abrigo.
Eu sei onde estás, mas continuo escrevendo o livro, mastigando a loucura dos pensamentos que não confesso, até que se transformem em tudo…

quarta-feira, abril 26, 2006

Delírios



Delírios sonantes e arrojados enchem-me de segredos perfumados apenas revelados nos teus lábios, que derramam nascentes de fantasias e devaneios, nos beijos escorregados que me ofereces.Leve roçar de mãos em toques de carinho porém ousados, provocadores de suspiros e murmúrios soltos, abafados, perdidos e escondidos, entre a nossa pele deslizante, suada e sedenta de ternuras. Língua tua, inquieta e deliciada que explora incansável, os profundos, húmidos e escaldantes recantos meus que encontras de olhos fechados. Envolvido nas sensações de que também disfrutas, deixas-te ir num roteiro de loucuras inventadas no momento, conduzindo-me num doce e longo passeio, entre o prazer gritante do corpo e o extasiante arrepio que me faz estremecer deliciosamente a alma.


Desde muito novo que na escola ouvia falar do 25 de Abril como um grande dia, para todos os Portugueses, e que tínhamos ganho a liberdade e que o povo era livre. Ora vejamos bem as coisas, não considero este dia assim tão importante quanto isso, a não ser o belo do feriado que todos aproveitamos para descansar e não andar nas celebrações que todos os anos decorrem, cada vez com menos apoiantes.
Agora, pensando pela minha própria cabeça, quando dizem que tinha sido bom para todos os Portugueses, considero essa afirmação falsa, o meu pai como muitos outros, ficaram sem nada com o processo de descolonização, e tiveram de regressar ao país e voltar a fazer a sua vida. Quando mencionam que não havia liberdade, a mensagem no meu ponto de vista, não é de todo verdade, visto que apenas não havia liberdade politica, de resto as pessoas podiam ter a sua vida normal. Ou concordam com a total bandalheira que existe na assembleia? Ou liberdade politica é poder ofender o primeiro-ministro, ministros ou qualquer outra figura politica?
Na minha opinião, o processo pós 25 de Abril, foi mal conduzido, com um interesse extremo de voltarmos a entrar numa ditadura, agora de esquerda, com o apoio da ex-URSS e de Cuba.
Para mim, liberdade é poder andar na rua sem medo e poder-me expressar à minha vontade sem ter que ofender, concordo no ponto em que talvez não fosse permitido fazer juízos de valor, mas neste momento estou a fazer uso da minha liberdade. Para mim liberdade não é ir para concertos, fumar o belo do charro, beber até cair para o lado, gritar jcp porque é bom ser-se de uma juventude partidária que não tem regras e ir-se para uma festa pseudo-não-partidária, em que os lucros servem para o partido, na qual o ideal é uma ditadura e que em toda a sua história não houve liberdade e sempre foi posto à força, aniquilando-se os inimigos.
Sei que este meu post, poderá não ser bem visto por alguns dos seus visitantes e ter logo uma conotação menos boa, mas é a minha opinião e se estamos num regime democrático, terá que ser aceite…

domingo, abril 23, 2006

"Perco-me no abraço
que me faz sonhar
encontro-me no amor
que sinto por ti"

Oiço o silêncio que me rodeia, e apenas pressinto a tua presença, mesmo que seja imaginária. Ao saíres do meu esconderijo, ainda consigo cheirar o perfume do teu corpo que deixaste em cada partícula do ar e também entranhado nos poros do meu corpo. Não consigo parar de pensar nos momentos que acabamos de viver; o pensamento insiste em voar até ao momento em que nos entregamos um ao outro, aqueles beijos, aqueles abraços, o sentimento, o prazer vivido, deixa-me em loucura total com desejo de te voltar a ter para o sempre do infinito…
Aqui bem junta de mim, no sítio que ouves o órgão que chama por ti, agarro-te com mais força; sopro ao teu ouvido para poder contemplar a tua pele arrepiada, e digo baixinho “Quero repetir”, que contrasta com uma resposta de sorriso, mais belo, que é o teu.

quinta-feira, abril 20, 2006

Um elogio ao amor puro - Miguel Esteves Cardoso

"Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido,do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas,alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance,gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja.Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender,não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A"vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar acorrer atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.A vida é uma coisa, o amor é outra.Só um mundo de amor pode durar a vida inteira e valê-la também".

quarta-feira, abril 19, 2006

O mapa estava rasgado com sangue de guerreiros; não sabia qual o caminho a percorrer até à felicidade eterna, andava completamente à deriva. Ponho-me à defesa e deixo-te seres tu a conquistares o meu reino, onde já foste princesa. Sabes quais são os pontos fortes e fracos e isso deixa-te na linha da frente, linha essa que me encontras à tua espera, para juntos sermos um só.
A travessia no deserto ajudou-me a perceber a força dos sentidos, e o quanto é importante o bem-estar próprio. A brisa fria que todas as noites pairava na minha mente, deixou-me estático no momento em que encontrei o oásis, parece-me uma ilusão mas o teu toque é bem real; desejo fantasiar, flutuar e até mesmo voar nas tuas asas, para bem longe onde era só nosso, o mundo perfeito.
Agora que estou preso ás tuas asas, não me deixes cair, voa cada vez mais alto a caminho do ideal, porque quanto melhor souberes voar, melhor será o caminho a trilhar.

segunda-feira, abril 17, 2006


Neste imenso mundo, apenas somos pequenas partículas que se movimentam em torno de objectivos próprios, e lá de cima, apenas lá de cima, há alguém que nos pode julgar. Ninguém é dono da palavra e pode criticar as acções das outras pessoas.
Vendo o rumo sem destino daquilo que me rodeia, deixa-me triste e com vontade de gritar e desaparecer para o infinito, lugar onde seja tudo perfeito e não haja guerras, nem ciúmes nem qualquer outro tipo de intriga e que possa ter o descanso eterno, sei também que esta vontade é uma utopia, e a realidade deste desejo é a morte. Não a quero encarar como solução para todos os males, e não é a melhor forma de fugir aos problemas, mas começo a não ter forças para lutar…

sábado, abril 15, 2006



Os segundos iam passando, os minutos voavam e as horas multiplicavam-se de forma constante, que nem eu conseguia prever aquilo que ia acontecer. Olhando para o céu apenas vi as nuvens a passarem sobre mim e por momentos deixaram o sol transparecer toda a sua alegria e mostrar qual o caminho a percorrer, não sei se o correcto, mas é aquele que ao ouvir o meu coração, me disse para seguir…
Quando dou por mim, observo as estrelas numa noite calma de primavera, consigo sentir a tua respiração, vens por trás e apareces à minha frente; no momento de cruzar o olhar, fixas o teu pensamento em mim, tudo desapareceu por momentos; ficámos apenas nós estaticamente em movimentos simultâneos, o teu coração parecia querer rebentar e o meu ia seguir o teu, pela forma como os dois estão pegados. Dois corpos despidos com o único sentido de se juntarem num só, o suor passava do teu corpo para o meu e a única certeza que tinha era ter-te nos meus braços para sempre. No fim, adormecer no teu peito foi o culminar do sonho que vivi…

segunda-feira, abril 10, 2006


Ali estávamos nós, ouvindo o bater das ondas de forma violenta que nos acalmava, a lua no céu observava as nossos olhares cúmplices e num momento intenso agarras-me com todo o teu vigor e mostras aquilo que dizes sentir por mim. Nesse instante, por segundos, o meu coração parou de bombear o sangue que me dá vida para te consolar nos momentos necessários, por milagre e pouco a pouco, todo o liquido vermelho que circula dentro de mim é renovado e uma nova esperança de uma vida melhor é estabelecida. No momento do adeus, ou talvez um até logo, vejo as tuas geladas lágrimas a caírem pela tua linda face, mas estas aquecem-me e deixam-me com vontade ficar…
Sozinho, sinto o meu pensamento a divagar pelo infinito e a regressar sem respostas, que mais parece um turbilhão de ideias, que vão e vêm mas nada trazem de concreto. Oiço vozes por todo o lado, tento perceber o sentido de cada uma delas, mas fico desorientado como um pequeno cão no meio de um furacão, apenas sei que quero encontrar a segurança e a paz.

Geração rasca e geração rebelde

“Quem tem hoje 20/30 anos cresceu a ouvir a geração dos pais a chamarem-lhes “geração rasca”, um termo depreciativo e até mesmo ofensivo. Agora só se ouve e enaltece a nova geração de adolescentes, que além de ter direito a programas de televisão “modelo”, até ganhou uma alcunha com um certo glamour, «geração rebelde».
Está certo que, se olharem para as fotografias de escola, parecíamos um bando de mendigos, roupas velhas, descoloradas, rotas e alguns números acima, ténis esburacados, maquilhagem era só quando íamos sair à noite e os cabelos compridos e despenteados imperavam nas cabeças. Não é de admirar, se tivermos em atenção que estávamos no rescaldo do 25 de Abril, numa altura em que o metal, grunge e punk dominavam, e a maioria dos “ídolos” se tinham ou vinham a suicidar. E até o Governo se lembrou de implicar connosco, levando com todas as reformas, fomos as “cobaias” do sistema.
Hoje os adolescentes têm tudo e sem o mínimo esforço. Qualquer um pode ser “um radical” e praticar desportos radicais. A parte gira disto tudo é que a geração a quem tantos chamaram rasca ocupa hoje cargos de importância e mais cedo que a geração anterior, mesmo lutando com a instabilidade laboral e o desemprego, é quem está a “modernizar” o país e tem uma cultura geral boa, muito boa se compararmos com a exageradamente enaltecida «geração rebelde», que além de rebeldia (própria da adolescência, não vejo onde está a novidade), não tem quaisquer ideologias a não ser o consumo e diversão, e com quem numa rápida breve vemos a escandalosa ignorância a transparecer, a ruína do conhecimentos, para não falar no verdadeiro assassínio da língua Portuguesa. E, entretanto, que faz o Governo? Tira-lhes anos de estudo, corta nas disciplinas e nos exames! E depois ainda se queixam do atraso ao nível da educação de “Portugal” em relação aos restantes países europeus.”

Dália Guerreiro in página do leitor – Destak

P.S. Coloco este artigo desta senhora, que me é desconhecida, pelo facto de concordar com muitas ideias nele contidos.

sábado, abril 08, 2006

Roxette - Sleeping In My Car


I'll tell you what I've done
I'll tell you what I'll do
Been driving all nite just to get close to you
Baby Babe - I'm moving so fast
You'd better come on.

The moon is alright
The freeway's heading south
My heart is going Boom!
There's a strange taste in my mouth
Baby Babe - I'm moving real fast
So try to hold on
Try to hold on!

Sleeping in my car - I will undress you
Sleeping in my car - I will caress you
Staying in the back seat of my car making up.

So come out tonight
I'll take you for a ride
This steamy ol' wagon
The radio is getting wild
Baby Babe - we're moving so fast
I try to hang on
Try to hang on!

Sleeping in my car - I will undress you
Sleeping in my car - I will caress you
Staying in the back seat of my car making love, oh yea!

Sleeping in my car - I will possess you
Sleeping in my car - certainly bless you
Laying in the back seat of my car making up.

The night is so pretty and so young
The night is so pretty and so youngSo very young...

Sleeping in my car - I will undress you
Sleeping in my car - I will caress you
Staying in the back seat of my car making love to you.

Sleeping in my car - I will possess you
Sleeping in my car - certainly bless you
Laying in the back seat of my car making up.

I will undress you
I will undress you.
The night is so pretty and so young.

quinta-feira, abril 06, 2006

Quarto


Primavera de calor, abres a tua janela e lá de cima vês a chuva a cair intensa como os murmúrios de um mendigo; quero ser invisível, poder entrar no teu quarto, espaço onde guardas os teus segredos e lamurias, tocar-te à vontade sem medos e complexos para te mostrar tudo aquilo que sinto por ti. Ao mesmo tempo sem saberes começas por partilhar os teus verdadeiros sonhos e aquilo que ambicionas para a tua vida, nesses sonhos, que de tudo dava um filme, quero ser o actor principal e espero ser também o realizador.
Por fim ao deixar-te no ninho do amor, onde estás deitada, vejo-te a dormir e é essa calma que observo, que te quero ver sempre, onde os problemas e adversidades juntos vão parecer uma banalidade; Não saiu sem antes te beijar, nesse momento acordas e gritas o meu nome, mas sem me veres, provocas um sorriso, por o fazeres…
"Catch me, if you can..."

terça-feira, abril 04, 2006

Momento


Silêncio é o único barulho que se ouve entre os nossos olhares; fogo é o que sinto quando nossos corpos se aproximam, consigo sentir também o cheiro que o teu corpo expele, pela situação em que nos encontramos, oiço o batimento do teu coração, parece que vai explodir, consigo ver a tua pele arrepiada pelo toque suave dos meus membros. Quando por fim, me tocas, a situação que provocas em mim, é aquilo que sempre quis sentir a teu lado, aproximamo-nos ainda mais e fico paralisado com o teu olhar, sinto-me bem assim, mas quero mais, quero os teus lábios, senti-los a tocarem nos meus; Nesse instante o mundo parou, não quero mais sair dali, nem quero que acabe…
Os movimentos, a perfeição, a realidade, a pureza do beijo, deixa-me no paraíso, lugar esse, perfeito para estar a teu lado, mas sei que é impossível estar nesses sítios, mas cabe a nós criar lugares similares a esses! Vocês já criaram o vosso?

Agradecimentos, pela foto fornecida, à amiga Ana Cid, e a mais recente “Lia”.

domingo, abril 02, 2006

Momento de Inspiração do Colega de turma Neves

"Tu és todas as noites em todos os quartos, todos os ventos em todos os barcos, todos os dias em todas as cidades, ruas que choram, mulheres de verdade, tu és só o começo de todos os fins, por isso eu te peço fica perto de mim, tu és todos os sons de todo o silencio, por isso eu te espero, te quero e te peço,não fujas de mim."

Por gostar do conteúdo do texto, coloco no meu blog...

Um abraço para a pessoa que o escreveu...

Conquista da perfeição



Preciso de andar sob a linha do perigo, sentir o êxtase da responsabilidade, a euforia da paixão e a calma do amor que me darás. Quero olhar-te nos olhos, e bem lá no fundo, ver o futuro que nos reversa; correr entre os campos, saltar na praia, fazer o impossível, quebrar as barreiras do possível e seguir o caminho que nós irá levar à felicidade que ambos pretendemos.
Tenho a certeza daquilo que quero, e o caminho que escolhi para mim, por instantes, nos sonhos de noites mal dormidas a pensar em ti, conforta-me saber que provoco o sorriso de alguém, alguém esse que me compreende, e dá valor ao que sou. E lá no fim, aqui bem perto de mim, vejo-te cada vez melhor, as feições da tua cara, a magia do teu olhar contrasta com a beleza dos teus lábios, que são um reino por conquistar e os meus um império conquistador…

Madredeus - O Pastor



Ai que ninguém volta
Ao que já deixou
Ninguém larga a grande roda
Ninguém sabe onde que andou

Ai que ningum lembra
Nem o que sonhou
E aquele menino canta
A cantiga do pastor

Ao largo ainda arde
A barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde
Deixa a alma de vigia
Ao largo ainda arde
A barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde
Acordar que eu no queria

Ao largo ainda arde
A barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde
Deixa a alma de vigia
Ao largo ainda arde
A barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde
Acordar que eu no queria